Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de cerca de 2.000 a.C, com os sumérios. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuia de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação a outra. A contabilidade iniciou-se empiricamente (ver contabilidade do mundo antigo e quipu). Com Leonardo Fibonacci e depois o monge Luca Pacioli, principal divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e menos organizada da contabilidade a partir do século XV. A chamada escola inglesa (Francis Bacon, Locke, Hume) contestou o excesso de especulação científica e concebeu o Empírico como um critério determinante do que seria ciência ou não (indução empírica, segundo o sociólogo Pedro Demo).
Mas a contabilidade só foi reconhecida como ciência propriamente dita no início do século XIX. Por longo período sua história se confundiu com os registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas e até os dias de hoje é possível se notar alguma confusão entre a ciência contábil e a escrituração de fatos patrimoniais.
Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria, principalmente no Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre contabilidade não raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o desenvolvimento da matéria em várias áreas. Muitos desses trabalhos foram classificados até o final da década de 60 como de economia aziendal, um ramo da economia proposto pelos italianos e outros estudiosos europeus, passando a prática contábil e, particularmente, a escrituração, a ser mais conhecida como contabilidade aplicada. Apesar da conotação econômica, a economia aziendal ressaltava os vínculos contábeis com disciplinas administrativas e matemáticas. Por essa característica, foi criticada pois sua estrutura se pareceria com um "sistema de ciências". Assim, no Brasil, prevalece a abordagem acadêmica da essência econômica, deixando de ser destacada em primeiro nível as relações profundas com outras ciências observadas na contabilidade aplicada.
A ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS CONTABILISTAS DE FRANCA (APROCOF) existe em Franca, desde 1985 quando de sua fundação. Por iniciativa de um grupo de estudantes do 3º ano de Ciências Contábeis, com o apoio de professores de contabilidade e do diretor da época, teve sua primeira instalação na própria faculdade.
A fundação da Associação em Franca, foi base para o surgimento de outras entidades de classe na área Contábil como: o SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE FRANCA E REGIÃO (SINCOFRAN) e a ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DE FRANCA (ASSESCOFRAN).
Quando da fundação do SINCOFRAN - Sindicato dos Contabilistas de Franca e Região, a idéia era preencher a lacuna que existia para a classe, afinal toda a região possuía os Sindicatos que representavam seus contadores associados defendendo seus interesses gerais e os interesses individuais. A idéia foi lançada pelo Sr. Osmar Trevisan, que infelizmente tempos depois faleceu em um acidente de trânsito. Porém a idéia foi muito bem aceita entre os diretores da Associação, que deram continuidade na proposta do ex-presidente. Foi quando então, que Maria Elia Curci, presidente em exercício, juntamente com uma Comissão Organizadora do Sindicato passaram a reunir-se com vários sindicalistas, e com o apoio da Federação dos Contabilistas do Estado de São Paulo para a elaboração do estatuto e fundação, criaram o SINCOFRAN - Sindicato dos Contabilistas de Franca e Região (em 1993).
Hoje as duas entidades: APROCOF e SINCOFRAN lutam juntas, atendendo a 15 cidades da base territorial (Franca, Rifaina, Jeriquara, Pedregulho, Cristais Paulista, Ribeirão Corrente, Itirapuã, Patrocínio Paulista, Restinga, São José da Bela Vista, Buritizal, Aramina, Ituverava, Igarapava, Guará).
São muitas as vitórias durante todos estes anos. Uma delas é a Lei Municipal 5.550/01, de autoria da vereadora Sra. Maria Ignês Tosello Archetti, que instituiu o Dia do Contabilista em Franca, evento esse realizado sobre a coordenação exclusiva do sindicato. As comemorações em setembro, são devidas ao dia de São Mateus, padroeiro da classe, ao aniversário de fundação das duas entidades. Homenageamos 05 profissionais que mais se destacaram durante todo ano e outras duas àqueles que sempre estão ao lado da classe.
O primeiro Encontro da Valorização Profissional, título esse dado as comemorações antes mesmo da lei, foi reconhecimento total e de lá para cá, cresce a cada ano, recebendo elogios de todos que participam.
Em 24 de agosto de 2016, liderados pelo então Presidente Marcelo Antônio Barcelos e o diretor de patrimônio Cirlei Narcizo, SINCOFRAN e APROCOF, enfim conquistam seu prédio próprio, após trinta anos de uma longa espera, e infinitas tentativas frustradas.